Detecção Automática de Meteoros no domínio óptico (visível e infravermelho próximo) |
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Sistema de observação vídeo MetRec As minhas
estações de observação Estações de
Observação Nacionais Resultados
obtidos: |
Observação de meteoros Porque observamos meteoros? O estudo dos
meteoros permite-nos conhecer o espaço interplanetário nas vizinhanças da órbita
terrestre, nomeadamente a distribuição, densidade e composição das partículas,
a sua cinemática e dinâmica, inferir as suas origens, prever períodos de
maior actividade meteórica. Também o fazemos pelo prazer de aprender e porque
envolve um fenómeno de particular beleza. Como observamos os meteoros? Existem vários
métodos e técnicas para observar e registar a actividade meteórica. A mais
conhecida e no domínio óptico, que envolve hoje não só o região visível do espectro electromagnético,
como também o infravermelho próximo. Estas observações podem ser realizadas visualmente,
fotograficamente e em sistemas vídeo. É também possível a obtenção de imagens espectrais para os meteoros mais
brilhantes (bólides). No domínio rádio, em VHF, VLF e FM, com registo
de emissões distantes, por reflexão no traço ionizado do meteoro, incluindo o
seu efeito Doppler. Estes são sistemas passivos que permitem a contagem
do número de meteoros. Nos sistemas activos, com emissão de um sinal electromagnético, a captação do seu reflexo
num conjunto de antenas especialmente concebidas para o efeito (radar), permite para além da sua
contagem, determinar altitudes e velocidades dos mesmos. No domínio sonoro e sísmico, por redes de micro barómetros, que detectam micro variações
na pressão atmosférica por breves instantes, resultado da propagação de um
infra-som de baixa frequência, pela entrada atmosférica de um bólide ou
meteorito. In situ na atmosfera, com recurso a voos estratosféricos para recolha directa de amostras. Via vigilância por satélite em órbita da Terra e por envio de sondas espaciais aos corpos celeste origem dos nossos meteoros, como a missão Stardust da NASA (1999-2006), com recolha de amostras das partículas. Registando impactos
na Lua. A observação e registo telescópico simultâneo a partir de locais distintos,
da face não iluminada da Lua, permite detectar impactos
na sua superfície. Foram já registados e confirmados mais de uma centena de
impactos meteóricos na Lua. Para mais informação, consultar
a página dos métodos observacionais da IMO
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