Detecção Automática de Meteoros

no domínio óptico (visível e infravermelho próximo)
com video-cctv de elevada sensibilidade


O que são meteoros?

Observação de meteoros

Sistema de observação vídeo MetRec

As minhas estações de observação
TEMPLAR 1, 2 e 3

Estações de Observação Nacionais

Resultados obtidos:
actuais (2012)
2011
2010
2009
2008
testes2006

Imagens e filmes de meteoros

noitadas

Biometeoros


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Rui Gonçalves
 Linhaceira - Tomar

 

Observação de meteoros

Porque observamos meteoros?

O estudo dos meteoros permite-nos conhecer o espaço interplanetário nas vizinhanças da órbita terrestre, nomeadamente a distribuição, densidade e composição das partículas, a sua cinemática e dinâmica, inferir as suas origens, prever períodos de maior actividade meteórica. Também o fazemos pelo prazer de aprender e porque envolve um fenómeno de particular beleza.
 

Como observamos os meteoros?

Existem vários métodos e técnicas para observar e registar a actividade meteórica. A mais conhecida e no domínio óptico, que envolve hoje não só o região visível do espectro electromagnético, como também o infravermelho próximo. Estas observações podem ser realizadas visualmente, fotograficamente e em sistemas vídeo. É também possível a obtenção de imagens espectrais para os meteoros mais brilhantes (bólides).

No domínio rádio, em VHF, VLF e FM, com registo de emissões distantes, por reflexão no traço ionizado do meteoro, incluindo o seu efeito Doppler. Estes são sistemas passivos que permitem a contagem do número de meteoros. Nos sistemas activos, com emissão de um sinal electromagnético, a captação do seu reflexo num conjunto de antenas especialmente concebidas para o efeito (radar), permite para além da sua contagem, determinar altitudes e velocidades dos mesmos.

No domínio sonoro e sísmico, por redes de micro barómetros, que detectam micro variações na pressão atmosférica por breves instantes, resultado da propagação de um infra-som de baixa frequência, pela entrada atmosférica de um bólide ou meteorito.

In situ na atmosfera, com recurso a voos estratosféricos para recolha directa de amostras. Via vigilância por satélite em órbita da Terra e por envio de sondas espaciais aos corpos celeste origem dos nossos meteoros, como a missão Stardust da NASA (1999-2006), com recolha de amostras das partículas.

Registando impactos na Lua. A observação e registo telescópico simultâneo a partir de locais distintos, da face não iluminada da Lua, permite detectar impactos na sua superfície. Foram já registados e confirmados mais de uma centena de impactos meteóricos na Lua.

Para mais informação, consultar a página dos métodos observacionais da IMO